DNA, o próximo tipo de armazenamento de dados

O DNA pode ser o próximo tipo de armazenamento de dados para arquivos que precisam ser mantidos indefinidamente ou por longos períodos.
  • Por Redação Techpost
  • @redacao
  • 10 janeiro, 2022
  • 3 min de leitura
Créditos:Warren Umoh através do Unsplash. O DNA e o seu formato podem ser o próximo tipo de armazenamento de dados sensíveis.
Nos Estados Unidos, uma equipe acaba de desenvolver um chip que, segundo eles, melhora a qualidade das formas de armazenamento em DNA já existentes. Essa tecnologia já foi desenvolvida, no entanto, ainda não é acessível, pelos custos da sua utilização, agora isso pode mudar com essa nova pesquisa que promete ter resolvido alguns problemas da tecnologia.
Somente em uma molécula de DNA são armazenadas milhares de informações genéticas sobre o corpo humano, tudo que o corpo humano é está armazenado nessa pequena fita de maneira codificada, então porque não usar essa forma que a natureza já nos apresentou e presenteou para armazenar outros dados?
Se essa tecnologia fosse acessível hoje, todos os filmes já produzidos no mundo caberiam em um espaço menor que um cubo de gelo.
Com a evolução da tecnologia muitas necessidades surgiram e uma das maiores dificuldades está relacionada ao armazenamento de dados, a partir do momento que temos avanços mais dados precisam ser armazenados. Já vimos essa evolução passar pelos disquetes, CDs, pendrives, e a que está se tornando cada vez mais popular, o armazenamento em nuvem, mas tudo tem um limite, e apesar do nome nuvem, ela também acaba.
Uma solução possível é a tecnologia de armazenamento em DNA, que usa a mesma lógica da molécula de DNA para armazenar dados, e pode ser o próximo arquivo para dados que precisam ser guardados por longos períodos de tempo, de forma mais compacta e durável.
O formato de tecnologia desenvolvido pela equipe em Atlanta é ideal para informações que precisam ser mantidas disponíveis por longos períodos, mas que são acessadas apenas ocasionalmente.

Desde que mantidos sob temperatura suficientemente baixa, os dados sobreviverão por milhares de anos, de forma que seu custo de propriedade cai a quase zero.

- Nicholas Guise, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Geórgia
O custo desse processo e de uso ainda é muito alto e não vale a pena para o público em geral, no entanto, o grupo tem o apoio de organizações que têm interesse nesse tipo de armazenamento e pretende desenvolver uma forma de uso mais acessível.
Segundo os cientistas, o uso do DNA permitiria arquivar imensas quantidades de informação em moléculas minúsculas, que poderiam ser acessadas por milhares de anos.

A quantidade de funções do nosso novo chip já é [cerca de] 100 vezes maior que os dispositivos comerciais atuais.

- Nicholas Guise, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Geórgia
A tecnologia funciona com o cultivo de fitas de DNA exclusivas, um bloco de cada vez, além de existirem diversas formas possíveis de armazenar essas informações em DNA. As bases do DNA podem ser utilizadas para codificar informações, de forma parecida com as sequências de 1 e 0 do código binário que é usado para armazenar dados na computação tradicional.
As estruturas do chip utilizado para cultivar o DNA são chamadas de microcavidades e têm apenas algumas centenas de nanômetros de profundidade - menos que a espessura de uma folha de papel.
Hoje o armazenamento de dados digitais possuem o recorde de 200 MB, em que cada síntese dessa isolada leva cerca de 24 horas para ser concretizada, agora a tecnologia de armazenamento em DNA poderá escrever 100 vezes mais dados no mesmo período de tempo.

Depois que adicionarmos todos os controles eletrônicos - o que faremos no próximo ano do programa, esperamos aprimorar em cerca de 100 vezes a tecnologia existente de armazenamento de dados em DNA.

- Nicholas Guise, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Geórgia

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